sexta-feira, 30 de abril de 2010

Bola no Chão: O especial Mourinho!

Mourinho dispara do banco. Corre, atravessa o relvado, vai até junto aos seus adeptos. O Inter está na final da Liga dos Campeões. Passaram quarenta e cinco anos desde a última conquista. É um momento histórico. Victor Valdés esbarra com Lo Speciale. É afastado, Mourinho continua a sua caminhada, quer festejar com os apoiantes da equipa. Rosto fechado, sem sorrisos, altivo como nunca, indicador em riste na direcção dos adeptos nerazzurros. Cambiasso cai sobre o relvado, Lúcio e Samuel ajoelham-se, o expulso Thiago Motta junta-se aos colegas após os ter obrigado a unir esforços. São os festejos de quem não pode mais correr. Os jogadores do Inter estão exaustos, deram tudo o que tinham. Mas valeu a pena. O Inter tombou o Barcelona e seguiu para Madrid. O Barcelona atacou, insistiu, circulou a bola, sufocou e voltou a insistir. Uma, duas, três vezes. Ene.

De Milão, o Inter trouxera uma vantagem de dois golos. O golo sofrido em casa poderia ser, contudo, importante no final. Era encorajador ao Barcelona. Jogando com tudo, como se fosse a vida na roleta, acreditando ser possível deixar o Inter para trás. Guardiola dissera que ao Barcelona bastava ser igual a si próprio. Era esse o objectivo: se o Barça conseguisse o seu melhor, aquele encantamento de melhor equipa da actualidade, o futebol trabalhado que resulta quase sempre. Não bastou. José Mourinho preparou uma táctica defensiva, fechou-se sobre o ouro, o Inter fizera o seu papel no Giuseppe Meazza e havia noventa minutos para resistir. A ideia era tapar os caminhos ao Barcelona, tirar espaço, impedir a progressão dos catalães. Defender. A expulsão de Thiago Motta, à meia-hora, complicou. Foi o mote para o Inter não mais se desunir.

O Barcelona dominou, teve posse de bola avassaladora, instalou-se no meio-campo do Inter. Valdés jogou como líbero. Nada teve que fazer na baliza, adiantou-se, foi uma ajuda para empurrar os colegas. Tudo fazia parte do plano, rigoroso e frio, de Mourinho. Ninguém gosta de ver, o futebol perde, o espectáculo não agrada e o jogo torna-se num verdadeiro monólogo: vocês ataquem, precisam, nós, Inter, vamos defender. Não é, porém, qualquer equipa que resiste ao futebol incisivo, ritmado e descompensador dos blaugrana. É preciso saber fazê-lo, não cair em tentações fatais, utilizar um rigor exaustivo para secar a criatividade a Xavi, a Messi e impedir que Pedro Rodríguez ou Ibrahimovic sejam matreiros. Mourinho fá-lo como ninguém. O Inter nunca incomodou Valdés, passou o tempo no seu meio-campo. Nem precisava de mais, foi realista.

Era ao Barcelona que estava entregue o jogo. E eram os catalães quem necessitavam de marcar para seguir em frente. Afinal, o Inter já tinha cumprido a sua parte. O Barça terminou com Messi, Pedrito, Jeffren e Bojan no ataque. Ainda Piqué. Como fizera em Milão, sem que se tenha percebido muito bem a razão, Guardiola retirara Ibrahimovic. O golo surgiu. A cinco minutos do final. E foi Piqué, um central transformado em avançado, na vontade de fazer um golo a qualquer custo, quem deu esperança ao Camp Nou: recebeu a bola de Xavi, tirou Córdoba e Júlio César do caminho com uma habilidade apreciável, rematou para o fundo da baliza de nerazzurra. Estava ligeiramente adiantado mas passou. O Inter abalou. Subiu a placa com quatro minutos de descontos. Podia ser uma morte inglória. Não foi. Os italianos estão na final. Mourinho está na final.

Taça Libertadores: "Fla" bate Timão

O Flamengo venceu o Corinthians por 1-0 em jogo a contar para os oitavos-de-final da taça Libertadores. Em jogo marcado pelo confronto entre Adriano e Ronaldo, o Imperador levou a melhor sobre o Fenómeno. Aos 65 minutos, penalty para o Flamengo. Chamado a converter, Adriano não falhou e deu a vitória ao "Mengão" que parte assim em vantagem para a segunda mão da eliminatória. De sublinhar que Adriano voltou a não festejar com a claque do Flamengo pois ainda tem na memória as critícas feitas pelos adeptos após o jogo com o Caracas.

Transferências Sporting de Braga

Com o mercado de Verão a aproximar-se, começam a aparecer noticias sobre varios jogadores, e os de Braga, pela sua optima época, não escapam.
Depois dos interesses de Benfica e Sporting em jogadores do Braga, e do interesse dos minhotos em Leandro Salino, são mais as noticias que dão entradas e saidas no clube minhoto.

O APOEL está interessado no camaronês Meyong, melhor marcador do Braga, que está a 2 meses de se tornar um jogador livre.
Os cipriotas querem assegurar o jogador do Braga para a proxima época, oferencendo-lhe um ordenado superior ao que o jogador ganha em Braga, na ordem dos 40 mil euros. Entretanto os bracarenses já estão na mira de um substituto, é ele Lima do Belenenses.

3 brasileiros também podem rumar para a cidade dos Arcebispos, por empréstimo.
O avançado centro José Anderson de Oliveira Lessa, o médio criativo Bernardo Vieira de Souza e o lateral-direito Marcos Martins dos Anjos foram os jogadores anunciados por um programa de radio no Brasil.
Segundo fontes do Brasil, estes 3 jogadores deverão jogar na Europa, num clube que disputará a Champions League.
O LANCE! apurou que o clube em questão é de Portugal.

No Record, falasse no interesse em Mano, jogador do Belenenses, por parte do Braga. Segundo este jornal, o clube minhoto tem recolhido informações sobre o atleta.



Mano termina contrato com os azuis do Restelo esta época e ainda não recebeu nenhuma proposta de renovação.

Também no Record, o junior Luis Solignac deve ficar para a proxima época.
Internacional Sub-18, o avançado chegou a Braga em janeiro e com contrato assinado até junho, mas a ideia é segurá-lo por muito mais tempo, faltando só o acordo entre o seu clube e representantes. Como ele também pode ficar o talentoso brasileiro Guilherme.



Em Espanha correm varios rumores, Manucho, jogador do Valladolid, segunda a Cadena Ser, está na mira do Braga e também do Porto.


Também em Espanha, Zé Castro pode sair do Deportivo, e segundo se diz, o seu destino é o Sporting de Braga, mas o Sporting de Lisboa também está metido na corrida.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Liga Vitalis: A semana de todas as interrogações

As derrotas de Beira-Mar, Portimonense e Santa Clara na 28ª jornada vieram baralhar ainda mais as contas da Liga Vitalis, no que à subida de divisão diz respeito. 3 pontos (apenas) separam os cinco primeiros! E, como sabemos, apenas sobem dois.

Feirense e Oliveirense, vencedores da ronda 28, defrontam-se na 29ª jornada, num derby distrital que se adivinha escaldante! Santa Clara e Beira-Mar têm, ambos, deslocações de elevado grau de dificuldade, viajando, respectivamente, a Barcelos e às Aves. No plano teórico (que tem valido pouco nestas últimas semanas) é a vez do Portimonense ter a tarefa mais fácil, ao receber o Varzim. Os algarvios já anunciaram que a entrada para o jogo será gratuita, por forma a garantir o maior número de apoiantes possível.

Domingo aconteceu o impensável. Esperavamos um Beira-Mar galvanizado para “matar” as contas da Vitalis a seu favor, até porque Portimonense e Santa Clara já tinham perdidos os seus jogos... mas deparámo-nos com uma equipa nervosa, cansada e desgastada, incapaz de assumir o jogo e controlar a partida, frente a um tranquilo Penafiel. Os auri-negros ainda conseguiram, com alguma dificuldade, chegar à vantagem mas deixaram-se ultrapassar com um golo de bola parada e uma fífia momumental de Bruno Conceição (mais uma).

O Beira-Mar está, actualmente, muito longe do nível a que nos habituou ao longo da prova, durante a qual, na maioria dos jogos, imprimia um ritmo alucinante, sobretudo nas segundas partes das partidas, quando os adversários (já) estavam de rastos. Está a pagar (caro) a factura desse esforço, bem como a utilização reiterada dos mesmos 13/14 jogadores ao longo da época. O núcleo duro de Leonardo Jardim está nos limites, em especial as unidades que anteriormente faziam a diferença. Por exemplo, Sampaio, Yartey e até Wang Gang estão longe da melhor forma.
Com a equipa assim aparentemente tão frágil... o que se pode esperar do jogo das Aves? Bruno Conceição tem condições para manter a titularidade? O Beira-Mar vai subir de divisão ou vai morrer na praia? E o que acontecerá ao clube se a equipa não subir?

De facto, esta semana (até Sabado, pelas 19h15) será certamente a semana de todas as interrogações, de todas as dúvidas e de todas as rezas por parte dos aveirenses.

Vamos por partes:
Quanto a nós, Bruno Conceição não tem condições para defender nas Aves. O golo sofrido é inadmissível e já não foi o 1.º frango comprometedor nesta temporada. A experiência de Palatsi poderá ser uma mais valia num partida absolutamente decisiva. Tem a palavra Leonardo Jardim.

Quanto ao Aves x Beira-Mar: Acreditamos na equipa e convém lembrar que o Beira-Mar tem estado num plano razoável nos jogos fora (melhor do que nos últimos jogos em casa), uma vez que joga de forma mais compacta do que nas partidas caseiras. Nos últimos 3 jogos – 2 empates (Chaves e Barcelos) e 1 vitória (Trofa). A última derrota foi em Oliveira de Azeméis a 20 de Fevereiro do corrente ano.

Para o Beira-Mar continuar a depender apenas de si proprio terá de vencer o Desportivo das Aves. O empate pode não ser suficiente. Obrigará a fazer contas e a ter em atenção o desenrolar das restantes partidas. A derrota... bem... é melhor nem pensar...
É que para agravar o cenário, nunca o clube esteve tão dependente da bola bater na trave... e entrar... como agora. A jogada da Comissão Administrativa na última Assembleia Geral, ao mudar de rumo e assumir a disponibilidade (para surpresa dos presentes) para continuar a gerir o clube mesmo sem SAD, foi de alto risco. Toldada pelo sucesso e pelos elogios à sua actuação deu como garantida a subida de divisão, a qual era bem mais provável na Sexta-feira (data da realização da AG) do que é hoje. Sem pormos em causa a boa vontade dos actuais dirigentes, duvidamos dos números projectados pela CA para a próxima época (mesmo com subida de divisão). E com a surpresa de Domingo passado... a CA está refém (em absoluto) dos resultados da equipa de futebol profissional nestas duas últimas jornadas e no fio da navalha - entre a glória e a desgraça.
Esperamos, para o bem de todos, que a lógica volte a imperar e o Beira-Mar regresse às vitórias.
Mas atenção: Caso a subida (como esperamos) seja alcançada, esta CA ou quem assumir os destinos do clube... que pense, reflicta seriamente na necessidade de restruturação do SC Beira-Mar. Parece que ainda não aprendemos nada com a crise que vivemos nos últimos meses do ano de 2009.

In: Mais Beira-Mar

Manuel Machado pode treinar o Guimarães

Manuel Machado, treinador do Nacional da Madeira está proximo de ser o substituto de Paulo Sérgio no Vitória de Guimarães.
O acordo entre o treinador e os vimaranenses está proximo e só uma grande reviravolta impedirá o treinador de treinar em Guimarães. O acordo será de 2 anos.
O vice-presidente Paulo Pereira levantou uma ponta do véu. "O Manuel Machado é um treinador que interessa ao Guimarães e a outros clubes", declarou, admitindo a uma rádio que também Paulo Bento é um nome a considerar.

Lyon 0-3 Bayern de Munique

terça-feira, 27 de abril de 2010

Sporting. Transferências

Segundo varios jornais, o mercado de Verão pode ser movimentado para os lados de Alvalade, em entradas e saidas.
Depois do interesse em Rodriguez e Evaldo, o Sporting volta à carga por um jogador do Braga, desta vez Luis Aguiar.


O médio uruguaio voltou ao Braga em Janeiro, depois ter jogado a época passada, fruto do empréstimo do Dinamo de Moscovo aos bracarenses. Os russos pagaram 3 milhões pelo jogador.
O Braga tem prioridade no passe de Luis Aguiar, mas o Sporting também se vai juntar à luta.
O uruguaio Luís Aguiar é um dos jogadores referenciados pelo Sporting para a próxima temporada. Ou seja, os leões pretendem reforçar o plantel com mais um jogador do Sporting de Braga, depois de terem contratado João Pereira, em Janeiro.
Falando agora em saidas, os ingleses do Manchester City terão oferecido 11 milhões pela compra do russo Izmailov.


O Sporting recusou a proposta, pois só está disposto a largar o jogador por 23 milhões de euros, de acordo com o empresário do jogador.
“O City quer contratar Marat há muito tempo. Ele estaria interessado, mas o problema reside no dinheiro. O Sporting quer 20 milhões de libras e o City recusa-se a pagar esse montante, não indo além dos 10 milhões. No entanto, podemos chegar a um acordo”.
O clube inglês já tinha demonstrado interesse em Izmailov em 2007. Na altura, o médio optou por vincular-se em definitivo ao Sporting, pondo fim ao empréstimo que o ligava ao Lokomitv Moscovo.

V. Guimarães 2-0 Belenenses

segunda-feira, 26 de abril de 2010

U. Leiria 1-1 Sporting

Leixões 1-3 Académica

Oliveirense 3-0 Sp. Covilhã

Beira-Mar 1-2 Penafiel

Nervosismo inibidor e comprometedor

O Beira-Mar continua na senda de desperdiçar oportunidades para se distanciar da concorrência e assegurar a subida, o mais rápido possível. Numa tarde para esquecer, o nervosismo, em momento decisivo, apoderou-se dos jogadores, que voltaram a repetir os erros das derrotas caseiras frente a Fátima e Freamunde.

Conhecedor dos desaires de Portimonense e Santa Clara, com tudo a seu favor para marcar 3 pontos e alargar a vantagem de forma decisiva rumo à subida, o Beira-Mar, em casa, falhou novamente. Parece que quanto mais fácil, em teoria, é a missão para os auri-negros... na prática... mais difícil se torna. A equipa está espremida, desgastada e perante determinados condicionalismos não consegue pensar o jogo.

Leonardo Jardim fiel ao seu sistema de jogo fez regressar Kanu e Sampaio ao onze, P. Araújo jogou a lateral esquerdo, Rondon na ponta esquerda e Pimenta atrás do ponta de lança.

Com 3050 espectadores nas bancadas, assistiu-se a uma primeira parte de fraco nível, jogada em ritmo lento.

Enquanto que os forasteiros, embora na expectativa e apostando no contra-golpe, jogavam de forma descomplexada e iam fazendo o jogo que mais lhes interessava, os aveirenses acusavam a pressão de vencer e parecia que a bola queimava nos pés. Muitos passes errados, ninguém a assumir o jogo... e o tempo foi passando com a contenda a ser disputada no meio-campo, longe de ambas as balizas.

O nulo ao intervalo justificava-se pela desinspiração dos locais na construção de jogo ofensivo. (ainda antes do intervalo houve um golo anulado a Rondon por alegado empurrão deste sobre um defesa contrário)

A 2ª parte foi diferente. O Beira-Mar reentrou bem na partida, pôs o pé no acelerador, passou a explorar os flancos e conseguiu (finalmente) criar lances de perigo. Remate de Varela, mais um golo anulado e uma boa investida de Rondon pela esquerda faziam adivinhar o golo dos locais, que veio a surgir aos 59’. Na sequência de uma bola parada, Kanu saltou mais alto do que todos e de cabeça inaugurou o marcador. A boa entrada na 2ª parte dos auri-negros era justamente recompensada. O EMA respirava de alívio. O Beira-Mar estava na frente do marcador...

Só que a vantagem não durou muito. O Penafiel sem nada a perder ou a ganhar reagiu, através de remates de Michel e Alex Garcia. Aos 69’, substituição no Beira-Mar: sai Artur e entra Élio. No lance imediato – marcação de uma falta à entrada do meio-campo aveirense, a bola é despejada para a área e Elizio também de cabeça empatou a partida. Balde de água fria... Leonardo Jardim reage e pôe Yartey (que esteve para entrar quando estava 0-0) no lugar de Pimenta.

E a partir daqui... meus amigos... foi para esquecer. O Beira-Mar acusou o golo e voltou ao nível a que tinha jogado na 1ª parte. Sem ligação entre os sectores, a falhar no passe e sem clarividência nenhuma. Constantes precipitações derivadas do nervosismo que se apoderou da equipa.

E as coisas podiam ficar por aqui. Por um empate que castigaria o jogo menos conseguido do Beira-Mar esta tarde. Mas não. Tal como contra o Fátima... o guardião tem um lance infeliz que dita o resultado final: Atraso de Pedro Moreira para Bruno Conceição, este domina mal a bola e permite a Michel (bom jogador) com a baliza deserta dar a cambalhota no marcardor.

Injusto para o Beira-Mar? Quem anda à chuva molha-se e o Beira-Mar pelo que não fez durante quase toda a partida (salvaram-se os 20 minutos iniciais da 2ª parte) pôs-se a jeito.

Pois bem... esta derrota que vai custar a digerir durante a semana, dita a perda da liderança para a Oliveirense (que é a grande vencedora desta jornada).

Insistimos: Continuamos a depender só de nós para subir de divisão, continuamos a ter o calendário mais favorável mas parece que não nos damos bem com esta situação. Está a faltar “killer instinct” aos comandados de Leonardo Jardim para resolver a questão da subida. Ao invés, vão perdendo margem de manobra nas últimas jornadas, quando tinham tudo a seu favor. 3 pontos separam os 5 primeiros!

Próxima jornada... escaldante: Feirense x Oliveirense; Portimonense x Varzim; Gil Vicente x Santa Clara e Aves x Beira-Mar.

Apoio de todos e vitória nas Aves precisa-se!

Nós continuamos a acreditar! Força Beira-Mar!

In: http://maisbeira-mar.blogspot.com/

Nacional 1 - 1 Paços de Ferreira

O Nacional empatou em casa com o Paços de Ferreira, 1-1, perdendo a hipótese de se isolar no quinto posto, que dá acesso à Liga Europa, na 28.ª jornada da Liga de futebol.
O Nacional é sexto e somam 37 pontos, os mesmos do Vitória de Guimarães, o Marítimo é sétimo, com 35, e o União de Leiria e Paços de Ferreira têm 34, todos com hipótese de chegar ao último lugar "europeu".
Com dispositivos táticos diferentes - o Nacional apostou no habitual 4x3x3 e o Paços de Férreira apresentou-se num 4x2x3x1 - foram os madeirenses que arriscaram mais, fruto das maiores responsabilidades que tinham.
Contudo, a primeira parte não surtiu muitos lances de perigo, apesar de nesse período ter sido a equipa orientada por Manuel Machado quem mais arriscou.
O golo do conjunto insular, obtido aos 29 minutos, surgiu num lance em que não se adivinhava perigo para a baliza de Coelho. A bola foi lançada na direita por Luís Alberto, mas Ricardo desentendeu-se com o seu guarda-redes, daí resultando a intervenção de Diego Barcelos que encaminhou a bola para o fundo da baliza pacense.
Os "castores" acusaram o tento sofrido e, apesar de se mostrarem sempre taticamente irrepreensíveis, sentiram dificuldades para se acercarem da baliza de Bracali, que praticamente não teve trabalho na etapa inicial da partida.
Na segunda parte, Manuel Machado lançou Pecnik no jogo, na tentativa de incutir mais profundidade ao ataque.
Pouco satisfeito com o rendimento da sua equipa, Ulisses Morais apostou em Kelly e Maykon, em primeira instância e mais tarde em Livramento.
Com as alterações introduzidas, o Paços de Ferreira passou a jogar mais solto e a toda a largura do campo, apostando nas saídas rápidas para o contra-ataque, mas sem revelar aproveitamento.
Mesmo assim foram os madeirenses quem tiveram uma oportunidade clara para ampliar o marcador, aos 70 minutos, quando Diego Barcelos serviu Pecnik, mas este último falhou o remate quando tinha apenas Coelho pela frente.
Aos 85 minutos, Diego voltou a introduzir a bola na baliza de Coelho, mas o árbitro considerou que o avançado do Nacional fez uma falta sobre um defesa contrário.
Mas, aos 89, o Paços de Ferreira chegou à igualdade, por intermédio de Maykon, através de um remate forte e colocado que surpreendeu Bracali.
Um golo que deixou os madeirenses sem tempo para reagir, apesar do jogo ter terminado com a equipa de Manuel Machado a assediar a baliza pacense.

Freamunde 3 - 2 Gil Vicente


O Freamunde garantiu hoje a permanência na Liga de Honra em futebol, ao vencer hoje em casa o Gil Vicente, por 3-2, num jogo da 28.ª jornada emotivo e de incerteza no resultado até final.
A formação nortenha, que pôs fim a uma série de três derrotas, entrou pior no jogo, mas soube aproveitar as oportunidades de golo, perante um adversário que foi mais dominador e que já não perdia desde 7 de março, quando foi derrotado no jogo fora com o Varzim (2-1).
Com este resultado, o Freamunde soma 35 pontos, mais um do que o Gil Vicente, ambos já com a permanência garantida na Liga de Honra.
A vantagem de dois golos do Freamunde ao intervalo era um castigo pesado face ao jogo realizado pelas duas equipas, com supremacia inicial do Gil Vicente, contrariada por uma excelente eficácia dos locais.
Os pupilos de Jorge Regadas passaram a primeira meia hora sem criar perigo junto à baliza de Márcio Ramos, mas em oito minutos, aos 35 e 43, Bock e Bertinho, respetivamente, confirmaram o "faro" de goleadores e fizeram funcionar o marcador.
Nos dois casos, apareceram isolados frente ao guarda-redes Márcio Ramos, contornando-o antes de visarem, sem quaisquer oposição, a baliza gilista.
O Gil Vicente regressou para a segunda parte com Alexandre Camargo e Cesinha na equipa, em substituição de William Owuso e Pedro Moreira, e reduziu, logo aos 47 minutos, por Zé Luís, beneficiando de um erro grosseiro de Tó Figueira, que não chegou com as mãos onde o jovem avançado gilista foi com a cabeça.
O Freamunde acusou o golo e oito minutos depois, aos 55, Rodrigo Galo, com um remate frontal de fora da área, restabeleceu a igualdade, num lance em que Tó Figueira pareceu poder fazer mais.
Este golo relançou o jogo e teve o condão de ter feito despertar a equipa nortenha, que passou a ser mais dominadora e a jogar mais no meio campo adversário.
Esta atitude rendeu à equipa freamundense mais um golo, quando aos 72 minutos Luiz Carlos, com uma entrada fulgurante de cabeça, após canto da direita de Emanuel, marcou o terceiro tento, estabelecendo o resultado final.
O Gil Vicente nunca se rendeu e Rui Pedro, mais em jogo no segundo tempo, ainda ameaçou a igualdade, aos 78, num remate frontal que saiu ao lado da baliza de Tó Figueira.

Vitória de Setúbal 2 -5 F.C.Porto



O FC Porto venceu sábado o Vitória de Setúbal, por 5-2 em jogo da 28ª jornada da Liga de futebol em que Falcão marcou dois golos, mas viu um cartão amarelo que o afasta do "clássico" com o Benfica. A equipa do Vitória de Setúbal entrou bem no jogo, muito rápida sobre a bola e a causar alguns problemas à defensiva portista. Após um período inicial em que o Vitória de Setúbal foi mais ofensivo, conseguindo quase sempre recuperar a bola no meio-campo e aproximar-se da baliza de Beto, o FC Porto tomou conta do jogo e acabou por chegar ao golo. Na sequência de um pontapé de canto de Raul Meireles, Falcão, de pé direito, desviou a bola para o fundo da baliza e fez o seu primeiro golo da partida, colocando o FC Porto em vantagem por 1-0. O resultado era injusto para os sadinos e premiava a eficácia dos 'dragões', que antes tinham beneficiado de uma boa oportunidade com um remate de Álvaro Pereira, que saiu rente ao poste esquerdo da baliza de Nuno Santos. Controlando as operações a meio campo, onde Raul Meireles, Guarin e Belluschi dominavam como queriam, o FC Porto acabava por fazer jus ao golo de Falcão. O Vitória de Setúbal reagiu após a primeira meia hora de jogo e voltou a criar algum perigo junto à baliza de Beto, obrigando-o a aplicar-se. O golo do empate parecia eminente, mas foi de novo o FC Porto a marcar e de novo na sequência de um pontapé de canto, com Maicon a elevar-se ao segundo poste e a fazer o segundo do FC Porto, resultado ao intervalo. Na segunda parte, repetiu-se a história da primeira parte, com os sadinos a entrarem melhor no jogo e a ameaçarem a baliza de Beto, já com Bruno Ribeiro no lugar de Ruben Lima. O Vitória de Setúbal passava a jogar apenas com três defesas e a estratégia surtiu efeito, aos 51 minutos, uma vez mais na sequência de um pontapé de canto de Neca, que Henrique transformou no golo sadino. O Vitória de Setúbal reentrava no jogo, mas seis minutos depois Guarin fez o terceiro golo do FC Porto com um remate rasteiro, a dar a melhor sequência a uma boa jogada de Hulk. Aos 68 minutos, a equipa sadina poderia ter beneficiado de uma grande penalidade cometida por Álvaro Pereira e Fernando sobre Hélder Barbosa, mas o árbitro Pedro Henriques nada assinalou. Na primeira parte, Pedro Henriques tinha anulado um golo marcado por Kazmierczak na transformação de um livre alegando que ainda não tinha apitado. Com um remate cruzado de Belluschi, o FC Porto chegou aos 4-1, aos 71 minutos de jogo, assegurando definitivamente o triunfo no Bonfim, onde não perde para o campeonato há mais de duas décadas. Em tempo de descontos, Henrique reduziu, para 4-2, após bom cruzamento de Ney, fazendo o seu segundo golo, tendo o resultado sido fixado por Falcão, num "chapéu" de classe a Nuno Santos. O jogo ficou marcado por um cartão amarelo a Falcão, que o impede de defrontar o Benfica, e pela expulsão de Jesualdo Ferreira, que também não deverá poder estar no banco no clássico FC Porto-Benfica da próxima jornada.

domingo, 25 de abril de 2010

Naval 0-4 SC Braga


Sporting de Braga entrou esta tarde em campo, sabendo da pressão dos adversários, Benfica e Porto, sairam vitoriosos dos seus jogos, enquanto que a Naval jogava mais descansada pois a manutenção ja era um dado adquirido.
Como tem vindo a ser habitual, não faltou apoio aos Gverreiros do Minho e a Figueira por um dia ficou de vermelho e branco, batendo o record desta época no estadio José Bento Pessoa.
A Naval foi a única equipa que roubou pontos na fortaleza do AXA, um empate a 0, e portanto o Braga queria ter uma pequena vingança, pois além disso, a Naval era a unica equipa que faltava vencer no campeonato.
Entrou melhor o Braga, com sinal mais em termos ofensivos, a ter varias oportunidades de golo, muitas delas resolvidas por Peiser, e a Naval quando se aproximava de Eduardo, aproximava-se com perigo. Ao minuto 25, o estádio explode de alegria, Luis Aguiar de livre marcou um golaço, e metia os gverreiros em vantagem.
A Naval reagiu bem ao golo, mas foi o Braga que teve os lances de mais perigo e ao minuto 40 Matheus desviou ao segundo poste fazendo o segundo, golo com dedicação especial.
O Braga foi para intervalo a vencer, justamente e a impedir que os benfiquistas fizessem hoje a festa.
A segunda parte foi mais equilibrada, ao inicio, pois o Braga desceu de ritmo e a Naval começou a ganhar terreno e assustou por varias vezes a baliza de Eduardo, mas um jogador que já foi muito feliz naquele estadio e que já se preocupou com a baliza de Peiser em termos defensivos, marcou para o Braga, é ele Paulão a estrear-se a marcar pelo Braga e a sentenciar a partida.
A partir dai, o Braga pegou no jogo, e já perto do final, Luis Aguiar(quem mais?) bisou na partida, um brilhante chapéu ao francês, o uruguaio voltava a ser o que foi o ano passado.
Num final, a festa do Benfica estava adiada e o Braga dá um importante passo para o sonho da Champions.
Um jogo dificil, que se tornou facil.

Benfica 5-0 Olhanense

Feirense 2-1 Portimonense

Importante, difícil, justo...
O Feirense conquistou hoje uma difícil e importantíssima vitória por 2-1 diante do Portimonense, concorrente directo na luta pela subida de divisão.
Os "azuis" entraram de forma determinada no encontro mas, aos 9 minutos, Ivanildo ganhou em raça uma bola disputada com Luciano e isolado fez um chapéu perfeito a Paulo Lopes e colocou os algarvios em vantagem no marcador.
O Feirense acusou o golo sofrido, que fez aumentar a pressão de ter que vencer o jogo, e raramente conseguiu fazer jogadas com principio meio e fim. De facto, os jogadores do Feirense estiveram sempre muito nervosos durante toda a primeira parte.
O Portimonense aproveitava para, em rápidos contra-ataques, criar perigo junto da baliza de Paulo Lopes, que mostrava ser o elemento mais sereno do conjunto "azul".
A saída de Adilson, devido a lesão, logo aos quinze minutos, forçou Carlos Garcia a alterar o seu esquema táctico, fazendo entrar Igor Souza que pouco acrescentou ao futebol produzido pelos "azuis".
A segunda parte foi bem diferente, com Maikel a entrar para o lugar de Talles e a revolucionar por completo a forma de jogar do Feirense.
De facto, com uma atitude mais ofensiva e com algumas jogadas bem delineadas, os comandados de Carlos Garcia começaram a acercar-se com mais perigo da baliza de Pedro Silva.
Não foi preciso esperar muito tempo pelo golo do empate que surgiu, aos 52 minutos, com alguma sorte, pelos pés de Igor Souza que, após a cobrança de um canto, rematou à barra e viu a bola bater em Pires e entrar na baliza do Portimonense.
No minuto seguinte Roberto cabeceou para golo mas Pedro Silva com uma excelente defesa negou o tento ao avançado do Feirense.
Aos 60 minutos, Hélder Castro, num grande remate de fora da área, colocou o Feirense, finalmente, na frente do marcador para delírio dos muitos adeptos presentes no Marcolino de Castro. Estava consumada a reviravolta no marcador.
A partir daqui o Feirense, mais tranquilo do que o seu adversário, geriu muito bem a vantagem e apenas por uma vez permitiu um lance de grande perigo para a sua baliza quando Pires, completamente isolado na cara de Paulo Lopes, falhou de forma escandalosa o golo do empate para a turma de Litos.
Foi uma vitória importantíssima, muito difícil e justa para o Feirense que assim pode continuar com o sonho da subida de divisão.
Nota muito positiva para o publico no estádio que não se cansou de apoiar o Feirense na conquista da vitória, com especial destaque para a claque.

In: http://clubedesportivofeirense.blogspot.com/

sábado, 24 de abril de 2010

UEFA Futsal Cup

Benfica 8-4 Luparense



Araz 2-5 Interviu

Rumores de transferências

Segundo os jornais de hoje, varias transferências podem ser realizadas este Verão.

Braga Interessado em Leandro Salino



Segundo OJogo, o Braga está interessado em Leandro Salino, jogador do Nacional que acaba esta época o contrato, e já avançou com uma proposta de 2 anos.
O brasileiro do Nacional desmentiu ter em mãos qualquer proposta, mas recusou afirmar que o futuro não passa pelo Minho. "Gostaria de melhorar de vida. Todos os jogadores gostariam". Também o empresário não confirmou nada, dizendo que propostas só do Brasil e Italia. Os madeirenses tentarão renovar com Salino, mas só condições muito superiores o desviarão do Minho.
Nicolás Gaitán por cinco anos



Também no Jogo, Nicolás Gaitán poderá vir a ser jogador do Benfica.
A SAD benfiquista já chegou a acordo com o Boca Juniors, restando apenas entender-se com o próprio jogador para que este se possa tornar oficialmente novo craque das águias. Tudo aponta para que o vínculo seja válido por cinco anos (até 2015).
O Benfica deverá pagar 9 milhões pelo jogador, valor ao qual o Boca Juniors não pensou duas vezes, devido à crise que atravessa.
Gaitán pode jogar na posição 10 - esta época dividida entre Aimar e Carlos Martins -pois o seu pé esquerdo tem talento e potência no remate, e, além disso, também pode alinhar encostado à esquerda (nas funções agora desempenhadas por Di María) e ainda, como tem feito recentemente, como segundo avançado, à imagem de Saviola.

Rodríguez na mira dos leões


No jornal Record, Rodriguez, peruano e defesa central do Braga, tem interesse para os lados de Alvalade.
O internacional peruano, de 26 anos, já está referenciado há algum tempo e encaixa no perfil traçado pela SAD do Sporting: é um valor seguro, com técnica acima da média e forte nas transições. Mesmo sendo um central relativamente baixo (1,83 metros), Rodríguez tem um poder de impulsão bastante elevado e compensa a falta de centímetros com um bom posicionamento.
Rodriguez está avaliado em 6 milhões, ms poderá sair por menos. O peruano já mostrou que quer sair do Minho, e vê Alvalade como um bom destino, apesar de existir interesses vindos de Espanha e Inglaterra.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Rio Ave 0-0 Marítimo

Bola no Chão: Holandeses, dispensados, importantes? Sabe quem são?

Wesley Sneijder e Arjen Robben, para além da nacionalidade, têm outro ponto em comum: no Verão foram ambos dispensados do Real Madrid. São jogadores de qualidade, ninguém o questiona, mas os merengues investiram em Ronaldo, Kaká ou Benzema. Não podiam, portanto, ficar com todos no seu plantel. Sneijder e Robben perderam o seu espaço. Tão simples quanto isso. Foram descartados. Sneijder é um jogador fulcral no Internazionale. É o pensador da equipa, quem tem a função de colocar a bola no relvado, levantar a cabeça, jogar em frente e colocar os avançados habilitados para caminharem para o golo. É insubstituível para José Mourinho. Ante o Barcelona, na primeira mão das meias-finais, marcou o primeiro golo e assitiu Milito no terceiro. A sua sociedade com o argentino funcionou na perfeição. O caso de Robben é semelhante.

Arjen Robben tem vindo a afirmar-se no Bayern de Munique sobretudo na Europa. Marcou um golo de antologia, um remate seco e indefensável para Van der Sar, que carimbou a passagem dos bávaros às meias-finais. Ontem, ante o Olympique de Lyon, mesmo jogando com dez por expulsão de Ribéry, a equipa de Louis Van Gaal chegou à vantagem na eliminatória. Curta, sim, mas poderá ser um golo vital para as contas finais após a partida disputada em Lyon. Foi Robben, o atacante holandês que o Real Madrid não quis, o autor do tento. É curioso, então, que dois jogadores que abandonaram Madrid na pré-temporada tenham marcado golos que permitem às equipas que hoje representam estarem em vantagem na eliminatória da Liga dos Campeões. Que se jogará no Santiago Bernabéu. Sem o Real Madrid. É uma das ironias do futebol.

Não se pretende com isto dizer, contudo, que com Sneijder e Robben no seu plantel, o Real Madrid teria ido mais longe na Liga dos Campeões e conseguiria os resultados almejados. O plantel é soberbo. Provavalmente, se Manuel Pellegrini quisesse mantê-los, Sneijder e Robben seriam apenas mais dois extraordinários jogadores numa formação de luxo. O que mais curiosidade desperta é o facto de não terem servido para um clube que actualmente, apesar da imensa qualidade que tem, corre o risco de terminar a época sem nada conquistado e serem as figuras máximas de duas equipas que, não sendo espectaculares ou encantadoras no futebol apresentado, estão próximas de se encontrarem em Madrid. Neste lote, embora em condições um pouco diferentes, poderia também incluir-se Ruud Van Nistelrooy. Marca golos decisivos em Hamburgo.

PS: O Barcelona, por tudo aquilo que representa, não merece que a conquista da Liga dos Campeões da época passada fique marcada por uma arbitragem surreal de Tom Henning Ovrebo, o árbitro norueguês que esteve no jogo ante o Chelsea, na segunda mão das meias-finais, em Stamford Bridge. Os catalães beneficiaram disso, mas venceram a competição com todo o mérito. Pelo futebol, pela envolvência, pela forma espectacular como se apresentaram para a final, com o Manchester United, em que manietaram o adversário fundamentaram o trono de melhor equipa europeia. Desta vez, porém, no primeiro jogo das meias-finais de 2009-10, o Barça perdeu em Milão. O Inter tem um mérito enorme, foi superior, anulou o Barcelona e venceu com classe. Olegário Benquerença errou. No entanto, sob pena de se recordar para a arbitragem desastrada de Tom Henning Ovrebo, não deve ser o único réu encontrado pelos espanhóis...

Libertadores: Flamengo no "oitavos"

O Flamengo está nos oitavos-de-final da Taça Libertadores. Após ter vencido o Caracas por 3-2 no Maracanã, o Flamengo aguardava pelos resultados dos jogos de outros grupos. Como o "Mengão" já estava afastado da luta pelo primeiro lugar do grupo, restava à equipa Brasileira ser o melhor segundo para seguir em frente na competição. Primeiro, o grupo 5 ficou encerrado com uma vitória do Internacional sobre o Deportivo de Quito por 3-0 num jogo em que apenas o empate não interessava ao Flamengo. Depois, Cerro do Uruguai teria que vencer o Emelec do Equador por três golos de diferença para seguir em frente, no entanto, o resultado ficou num 0-0. Por fim, o Racing (também do Uruguai) precisava de bater por uma diferença de quatro golos o Porteño para conseguir a vaga nos "oitavos" e no final do encontro, houve um 0-0 no marcador. O Corinthians também conseguiu qualificar-se para a próxima fase da Libertadores ao vencer por 1-0 o Medellín. Os São Paulistas também têm boas razões para estarem felizes, a equipa tricolor bateu o Once Caldas por 1-0 e está nois oitavos-de-final. A completar o lote de equipas que seguem para os "oitavos" da competoção está o Internacional que bateu o Deportivo de Quito por 3-0.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Eduardo interessa ao Benfica



O Benfica poderá estar interessado em Eduardo, guardião do Braga e da selecção.
Segundo o jornal Record, o guarda-redes bracarense é o favorito para Jorge Jesus, com vista a preparar a proxima época.
Depois de nomes como Romero (AZ Alkmaar) e De Gea (Atlético Madrid) terem estado em cima da mesa, Jorge Jesus dá prefer~encia ao português.
Para tentar com que Eduardo vá para a Luz, o Benfica terá que pagar 4 milhões, o preço da cláusula do redes.
Eduardo é cobiçado por outros clubes europeus, como o Galatasaray.
Segundo algumas fontes, o português prefere trabalhar com Jesus.

Jogadores do Braga ainda acreditam



Evaldo, jogador ao serviço do Sp. Braga, disse que a sua equipa joga um melhor futebol que o Benfica e que continua na perseguição do título. Quanto á sua naturalização, Evaldo não pensa no Mundial.




Em jeito de antevisão do jogo com a Naval 1.º de Maio, a acontecer este domingo, para a 28ª jornada da I Liga, o jogador bracarense Meyong ainda acredita na possibilidade de ser campeão, até porque a matemática assim o permite, mas lamenta o facto de o "Benfica estar sempre a ganhar"

Ruben Micael falha Mundial




Ruben Micael, jogador do Porto, partiu o pé num treino, numa disputa de um lance com um colega.

O jogador portista realizou exames para determinar a gravidade da lesão e vai ser submetido a uma cirugia, seguido depois do tempo de recuperação, irá asfatá-lo da possibilidade de ser convocado para o Mundial de 2010.

Inter 3-1 Barcelona

terça-feira, 20 de abril de 2010

Paulo Sérgio vai ser treinador do Sporting




Depois do assédio a Domingos Paciência, treinador do Braga, o Sporting virou-se para o outro clube do Minho, o Vitória de Guimarães, com o objectivo de conseguir o seu treinador, Paulo Sérgio.
O actual treinador dos vimaranenses foi mesmo a escolha dos leões, tendo o clube de Alvalade pago 600 mil euros pela sua contractação.
Depois de passagens por Olhanense, Santa Clara, Beira-Mar, Paços de Ferreira e V. de Guimarães, o tecnico de 42 anos tem agora o seu maior desafio.

Aqui está o comunicado enviado pela SAD Leonina à CMVM:

«Nos termos e para efeitos do cumprimento da obrigação de informação que decorre do disposto no artigo 248º, nº1 al. a) do Código dos Valores Mobiliários, a SPORTING - Sociedade Desportiva de Futebol, SAD, vem informar ter chegado a acordo com o Vitória Sport Clube para a cedência da Equipa Técnica, liderada pelo Treinador Paulo Sérgio, o qual assumirá o comando técnico da equipa profissional do Sporting na época desportiva de 2010/11.

Mais informa que o contrato de trabalho celebrado com o Treinador Paulo Sérgio será válido por duas épocas desportivas, tendo sido conferida opção, à Sporting, SAD, para prorrogar o aludido contrato por mais uma época desportiva, a de 2012/13.

Lisboa, 20 de Abril de 2010

O Conselho de Administração»


Entretanto os vimaranenses já confirmaram o acordo com o Sporting.

«A Direcção do Vitória Sport Clube vem informar todos os vitorianos que chegou a acordo com a Sporting, SAD, para a cedência definitiva da nossa actual Equipa Técnica, liderada pelo treinador Paulo Sérgio, o qual assumirá o comando técnico da equipa de futebol profissional da Sporting, SAD, na época desportiva de 2010/11.

Mais informamos, que neste momento a Direcção já está a trabalhar no sentido de contratar o novo treinador para a próxima época, o qual, após a sua contratação será dado a conhecer a todos os vitorianos.»

segunda-feira, 19 de abril de 2010

F.C.Porto 3 - 0 Guimarães

O FC Porto, matematicamente afastado do título, derrotou hoje o Vitória de Guimarães, por 3-0, com golos de Hulk, Guarin e Falcao, o qual voltou a igualar o benfiquista Cardozo na lista dos melhores marcadores.
Sem o castigado Ruben Micael, substituído por Belluschi, Jesualdo Ferreira operou mais quatro alterações em relação à última jornada da Liga, frente ao Rio Ave, com as entradas de Beto, Fucile, Guarin e Valeri para os lugares de Helton, Miguel Lopes, Tomas Costa e Raul Meireles.
O internacional brasileiro Helton foi baixa de última hora no onze dos "dragões", devido a um traumatismo no metacarpo da falange da mão direita sofrido no aquecimento, que o levou a ser substituído por Beto.
O Vitória de Guimarães, a apostar forte na UEFA, subiu ao relvado do Dragão sem os castigados Flávio Meireles, Roberto, Andrezinho e João Alves mas com o recuperado Rui Miguel às ordens de Paulo Sérgio.
O encontro teve um início de sentido único, apenas para a baliza defendida pelo vimaranense Nilson, e com os portistas Falcao, aos 03 minutos, Belluschi, aos 6, e Hulk, aos 8, a tentar chegar ao golo.
A trocar bem a bola, embora em ritmo lento, exceção feita às incursões de Hulk, o FC Porto voltou a criar perigo por Falcão, aos 21 minutos, mas o guarda-redes Nilson negou o golo com uma sapatada para canto.
O FC Porto chegou à vantagem pelo brasileiro Hulk, aos 28 minutos, com um golo sul-americano, dado que surgiu na recarga a um cruzamento do argentino Valeri, que contou com um desviou no colombiano Falcao.
Hulk dedicou o golo em pleno relvado do Estádio do Dragão a Sapunaru, correndo para o banco dos suplentes, onde Helton lhe entregou uma camisola do romeno que o brasileiro atirou para a bancada.
Após o golo, o Vitória de Guimarães construiu a primeira ocasião de perigo para a baliza do FC Porto, com Rui Miguel a rematar de longe para defesa do guarda-redes Beto, até então mero espetador.
Aos 44 minutos, na sequência de uma perda de bola dos "dragões" em zona proibida, o Vitória voltou a criar perigo, mas o remate de Moreno, servido por Nuno Assis, saiu frouxo e à figura de Beto.
Antes do intervalo, o jogo foi sacudido por duas situações de golo iminente para cada uma das equipas, com Guarin a cabecear por cima da trave e Beto, com uma grande defesa, a negar o golo a Desmarets.
Na segunda parte, o jogo voltou à toada morna, mas com a bola a rondar ambas as balizas, primeiro através de um remate de Rui Miguel, aos 51 minutos, e depois num desvio de Gustavo Lazzaretti a centro de Belluschi.
O FC Porto aumentou a vantagem por Guarin (2-0), aos 56 minutos, através de um potente remate do colombiano a cerca de 30 metros da baliza do Vitória, idêntico ao golo marcado frente ao Rio Ave, para a Taça de Portugal.
O segundo golo deu mais tranquilidade à equipa dos "dragões", que, a praticar um futebol simples e objetivo, voltou a criar perigo por Álvaro Pereira, aos 67 minutos, Hulk, aos 69, e Falcao, com uma bicicleta aos 72.
A jogar em crescendo, já justificando a obtenção de mais um golo, o FC Porto voltou a ameaçar a baliza do Vitória por Falcao, aos 75 minutos, e por Álvaro Pereira, aos 76, mas Nilson defendeu para canto.
O terceiro e último golo do encontro foi marcador por Falcao, na conversão de uma grande penalidade, aos 79 minutos, que permite ao colombiano ombrear com Cardozo pela coroa de melhor marcador da Liga.
A anteceder o jogo no Dragão, e por ironia do destino - dado que o FC Porto ficou matematicamente afastado do título com o triunfo do Benfica em Coimbra - o "capitão" Bruno Alves recebeu da FPF o troféu de campeão da última época.

Paços de Ferreira 1 - 3 Naval

A maior experiência e grande eficácia em lances de bola parada valeram hoje à Naval 1.º de Maio a primeira vitória em casa do Paços de Ferreira, por 3-1, em jogo da 27.ª jornada da Liga Sagres. O conjunto da Figueira da Foz, justo vencedor, interrompeu um jejum de vitórias que durava há mais de um mês, desde 12 de dezembro, quando derrotou em casa a União de Leiria, por 1-0, num resultado que praticamente hipoteca as aspirações pacenses, sem vencerem desde há cinco jornadas, de atingirem uma competição europeia. Com este resultado, as duas equipas ficaram igualadas na classificação, com 33 pontos, numa posição tranquila, mas podem ser ultrapassadas pelo Nacional. A Naval 1.º de Maio demorou algum tempo a colocar em prática o 3-5-2 trabalhado por Augusto Inácio, que permitiu travar as investidas pacenses pelas faixas laterais e criar vantagem numérica nos lances de contra-ataque. Em 4-3-3, o Paços de Ferreira teve mais posse de bola, mas viu-se ultrapassado em dois lances de bola parada, muito bem trabalhados pelos forasteiros, que possibilitaram golos fáceis a Fábio Júnior e a Camora, aos 19 e 38 minutos, respectivamente. No primeiro livre, na direita do ataque figueirense, Bruno Lazaroni centrou cruzado para Diego Ângelo, na área, que, de cabeça, colocou na zona frontal em Fábio Júnior, que inaugurou o marcador. Na segunda falta, marcada do mesmo local do campo, os pacenses esperaram novo centro largo, mas Bruno Lazaroni optou por um passe curto para Godeméche, que, livre de marcação na área, assistiu Camora. Já nos descontos do primeiro tempo, a Naval esteve à beira de fazer o terceiro golo, novamente na cobrança de um livre, naquilo que seria um resultado demasiado penalizador para os pacenses. A formação nortenha, mesmo sem os titulares e experientes Ricardo e Leonel Olímpio, castigados, podia ter marcado por Romeu Torres, aos 33 minutos, e Pizzi, por duas vezes e quase escandalosamente, aos 09 e 44. O técnico pacense, Ulisses Morais, arriscou ao intervalo, com as entradas de Candeias e de Leandrinho, nos lugares de Danielson e Maykon, e viu os resultados desta aposta aos 66 minutos, quando Leandrinho centrou e o defesa figueirense João Real, na tentativa de intercetar, introduziu a bola na própria baliza. O golo pacense colocava a equipa na disputa do jogo, mas três minutos depois, aos 69, Kelly, num corte infeliz na sua área, devolveu o 'brinde' e deu novamente à Naval a vantagem de dois golos no jogo, resultado que não voltaria a sofrer alterações. Ficha de jogo: Jogo no Estádio da Mata Real, em Paços de Ferreira. Paços de Ferreira - Naval 1.º Maio, 1-3 Ao intervalo: 0-2. Marcadores: 0-1, Fábio Júnior, 19 minutos. 0-2, Camora, 38. 1-2, João Real, 66 (na própria baliza). 1-3, Kelly, 69 (na própria baliza) Equipas: - Paços de Ferreira: Coelho, Baiano, Danielson (Candeias, 46), Kelly, Jason, Filipe Anunciação, André Leão (Carlitos, 70), Maykon (Leandrinho, 46), Bruno, Pizzi e Romeu Torres. (Suplentes: Cássio, Jorginho, Manuel José, Fábio Pacheco, Carlitos, Candeias e Leandrinho). - Naval 1.º Maio: Peiser, Gómis, João Real, Diego Ângelo, Bruno Lazaroni, Carlitos, Camora, Godeméche, Giuliano (Davide, 87), Michel Simplício (Marinho, 62) e Fábio Júnior (Bolívia, 76). (Suplentes: Bruno Jorge, Adriano, José Mário, Davide, Marinho, Bolívia e Ouattara). Árbitro: João Capela (Lisboa). Acção disciplinar: cartão amarelo para Filipe Anunciação (29), Danielson (45), André Leão (51), Jason (73). Assistência: cerca de 900 espectadores.

Santa Clara 3 - 2 Freamunde

O Santa Clara venceu ontem o Freamunde, por 3-2, em jogo da 27.ª jornada da Liga de Honra, reforçando a sua candidatura à promoção reduzindo para um ponto a diferença para o líder.
A vitória dos encarnados de Ponta Delgada foi assegurada por três golos do seu melhor goleador, Leandro Tatu, que disputa o título líder da tabela de marcadores do campeonato.
O golo inaugural nasceu de uma situação confusa na área do Freamunde, tendo Leandro Tatu aproveitado o ressalto de uma bola atirada ao poste por Nuno Santos.
O tento balançou o Santa Clara para o ataque, com Tatu e Oliveira a rematarem pouco depois com perigo para a baliza à guarda Peraltinha, mas acabou por ser o Freamunde a obter o segundo golo da partida, em livre direto apontado por Brandão.
Antes do intervalo, os encarnados de Ponta Delgada voltaram porém a marcar, através de uma grande penalidade concretizada por Tatu, castigando uma defesa com a mão de Brandão, na área.
No regresso dos balneários, a pressão atacante do Santa Clara voltou a ser premiada, com Leandro a fazer um chapéu a Peraltinha, que tenteou intercetar um passe de Nuno Santos.
A resposta do Freamunde aconteceu a 12 minutos do fim da partida, com Marco Cláudio a aproveitar um cruzamento da direita, que o deixou sozinho frente a Matt Jones.
Antes de o jogo acabar, o Santa Clara teve outra oportunidade, tendo Renan atirado à trave, com o guarda-redes batido.

Momento de Humor

domingo, 18 de abril de 2010

Botafogo campeão Carioca

O Botafogo é campeão Carioca. Na final do estadual, o Botafogo bateu o Flamengo por 2-1 no Marcanã. A equipa Alvinegra conseguiu a vitória ao conseguir concretizar duas grandes penalidades. Hernani e El Loco Abreu fizeram os golos do Botafogo. Vagner Love também marcou e sagrou-se o melhor marcador do campeonato Carioca com quinze golos. Os últimos minutos da partida, foram bastante emocionantes com Jefferson a defender um penalty cobrado por Adriano e o Flamengo a pressionar bastante a equipa de fora. O Botafogo consegue assim o 19º título Carioca.



Académica 2 - Benfica 3

Na deslocação á cidade de Coimbra, o Benfica não esperava facilidades, com uma 1ª parte bem disputada se sem ambas as equipas carregarem muito no acelerador, no entanto o Benfica marcou cedo logo aos 3 minutos num lançamento de linha lateral de Maxi Pereira, a bola andou aos caídos pela área da Académica, acabando por ressaltar para a cabeça de Weldon que cabeceou de cima para baixo como mandam as regras e de alguma forma acabou por entrar na baliza dos estudantes, não ficando o guardião dos estudantis isento de culpa. A Académica reagiu de forma subtil, Quim parecia intranquilo até que num lance aos 28 minutos a bola sobra para Diogo Gomes que aparentemente domina a bola com o braço e remata de fora da área para a baliza encarnada, sendo que a bola ainda ressaltou nas costas de Javi Garcia, traindo o guarda redes encarnado, dando o empate para a equipa dos estudantes. O jogo animou tanto para um lado como para outro as oportunidades surgiram, no entanto foi o Benfica a chegar ao intervalo a vencer, mais uma vez Weldon, parece tachado para estes jogos de fim de campeonato, num lance pela esquerda de Di Maria, que destapa uma boa jogada despachando o defesa da Académica, e cruza para ponta de lança brasileiro bisar na partida, acabando por ser praticamente o ultimo lance da 1ª parte. No recomeço da partida, nada a assinalar digno desse nome, aos 56 minutos sai Óscar Cardozo e entra Carlos Martins, logo de seguida um livre da académica é desviado pela cabeça de Eder que passa a razar a baliza encarnada, assustou a equipa do Benfica que sentiu que precisava de reagir, foi Carlos Martins que aos 64 minutos rematou forte ao poste. Sucedeu-se uma boa parte do jogo com faltas um pouco duras de parte a parte, e num lance em que os jogadores da académica pediam grande penalidade, o Benfica chega ao golo por Ruben Amorim, num lance rápido de contra-ataque, cruzamento de Di Maria e sem deixar cair a bola Amorim remata forte e faz o 3º golo encarnado, tranquilizando a equipa lisboeta. Começa a chover em Coimbra, como apagando o fogo encarnado, o Benfica adormeceu e a equipa dos estudantes sem nada a perder e percebendo o abrandamento da equipa da luz, chega ao golo aos 87 minutos por Tiero, num remate de meia distancia, fazendo um bonito golo. O golo estudantil deu esperança para o empate, embora o tempo já fosse escasso, no entanto até final a equipa encarnada sofreu um pouco, havendo jogadores notoriamente cansados no lado encarnado que acabou por conquistar a vitória e ganhando mais uma final, afastando definitivamente o Porto da luta pelo título, pois é-lhes matematicamente impossível conquistar o campeonato português, deixando ainda em aberto para o Braga, que segue de perto a equipa encarnada, no entanto o Benfica dá aqui um passo importante rumo ao título.



Miguel Zagalo

Sporting da Covilhã 1 - Feirense 1

Um golo ao cair do pano (90'+2') deu o empate ao Feirense, que fez tudo para sair da Covilhã com os três pontos. Em boa verdade, a partida teve quase sempre um sentido único, o da baliza de Igor Araújo - a figura do jogo - disputado sob muita chuva. Ainda assim o jogo foi de bom nível e com muita emoção. O empate não serve em nada as pretensões das duas equipas, que necessitavam de vencer para manterem intactas as aspirações, ou seja, a permanência para os da casa e a subida para os de Santa Maria da Feira. A divisão de pontos serve melhor, ainda assim, os objectivos dos serranos que foram valentes a defender perante um adversário que merecia melhor sorte. O Feirense foi a equipa mais ofensiva e, aos 7', Pinheiro obrigou Igor a defesa apertada. Contra a corrente do jogo, e na primeira ocasião, os serranos inauguraram o marcador, numa jogada de entendimento entre Basílio e Monteiro, em que a defesa visitante foi permissiva. Na segunda parte o domínio dos forasteiros intensificou-se, mas foi preciso esperar pelos descontos para ver o merecido empate. Após um livre, Adilson, ao primeiro poste, desviou a bola para o fundo das redes.

Jogadores em destaque:
Igor Araújo Foi, sem dúvida, a figura do jogo. Sempre muito seguro, o guarda-redes garantiu o empate. Defendeu tudo o que tinha para defender e no golo do empate nada a dizer, pois não teve culpas. Grande exibição.
Jorge Monteiro Esteve toda a semana sem treinar, mas isso não afectou o seu rendimento. Correu, lutou muito e marcou um golo importante, que não chegou para vencer, mas que deu mais uma esperança aos serranos.
Adilson Sempre muito activo, foi um perigo para a defesa do Covilhã e marcou o golo do empate que, no entanto, sabe a pouco para as aspirações do Feirense. A sua velocidade deixou os serranos por terra...
in:Blog CD Feirense

SC Braga 3-1 Leixões

Braga não desiste da luta pelo titulo e ontem deu mostras disso.
Na noite de Braga, o Braga mostrou que não arreda pé do Benfica e desde cedo isso se viu.
O Leixões era uma equipa fraca e o Braga entrou forte, aos 7 minutos Alan com uma optima desmarcação fez um chapeu a Berger e marcou o primeiro. O Braga nunca baixou o nivel e pressionou sempre e isso viu-se ao minuto 35, quando Alan bisou, ao cabeçear no seguimento de uma optima jogada.
Até ao final da primeira parte, o Braga foi a unica equipa presente no AXA, onde poderia ter marcado muitos mais.
A segunda parte é diferente, o Leixões apareçe com outra disposição, e chega ao golo por Pouga, nu canto onde Eduardo é mal batido. O Leixões começou a acreditar que um empate era possivel e por largos momentos do jogo, dominou o jogo.
O Braga já na recta final pegou no jogo e mrcou o 3º.
Vitoria justa do Braga, pelo que fez na primeira parte.

sábado, 17 de abril de 2010

Olhanense 1-2 Marítimo

Olhanense e Maritimo abriram a jornada 27, num jogo onde ambas as equipas teriam que ganhar, os algarvios para dar um passo importante na manutenção e os madeirenses um passo importante na luta pela Europa.
O Maritimo foi sempre superior, principalmente na primeira parte, onde atirou duas vezes ao poste e falhou um penalty.
Os insulares confirmaram a vitória no inicio da segunda, mas nunca deixaram de atacar, tendo atirado mais uma bola ao poste.
O Olhanense, que parecia desorganizado na primeira parte, na segunda nunca parou de tentar marcar um golo que desse animo ao jogo, marcou já no fim.
Uma vitória justa do Maritimo, que foi sempre superior aos algarvios.

Libertadores: Cruzeiro empata no Chile e segue para os "oitavos"

O Cruzeiro bateu no Chile o Colo Colo e garantiu desde já o acesso aos "oitavos" da Libertadores. A equipa Brasileira chegou aos 11 pontos (menos 2 que os Argentinos do Velez Sarsfield) e conseguiu garantir a vaga como um dos seis melhores segundos classificados. O golo da "raposa" foi apontado por Thiago Ribeiro à passagem do minuto 12. O Colo Colo teria agora muito trabalho, para seguir em frente, os Chilenos teriam que marcar 5 golos. Três minutos depois do golo do Cruzeiro, o Colo Colo conseguiu empatar e estabelecer o resultado final.


sexta-feira, 16 de abril de 2010

Gil Vicente 1 - Beira-Mar 1

O Beira-Mar não foi além do empate a 1 bola, em Barcelos, depois de ter estado em vantagem através de um excelente golo do Cuco.
A dúvida que nos assola neste momento é se o resultado é positivo (empatar fora na Liga Vitalis não é um mau resultado e o Gil Vicente não é uma equipa qualquer) ou negativo (consoante os resultados dos nossos adversários no fim-de-semana podemos perder a liderança... apesar de continuarmos a depender apenas de nós próprios no que à subida diz respeito). Enfim... é certo que a questão da subida já podia estar resolvida mas a quebra de rendimento da equipa nos últimos jogos complicou as contas.
Leonardo Jardim como esperado apostou em Yohan no lugar de Kanu, Cuco no lugar de Sampaio, Artur regressou ao lado direito do ataque, P. Araújo manteve-se na esquerda e Pimenta a jogou atrás do ponta de lança Varela.
O Beira-Mar entrou bem na partida, dominador, a ter mais tempo de posse de bola, enquanto o Gil Vicente jogava na expectativa, no erro do adversário.
O ritmo do jogo era muito baixo e nenhuma das equipas conseguia construir jogadas de perigo.
Paulatinamente... o Gil foi equilibrando a contenda, com o jogo sempre em “lume brando” e disputado a meio-campo. O 1.º remate à baliza aconteceu aos 17 minutos (!) e mesmo assim foi torto (Rui Pedro).
O Beira-Mar respondeu aos 21’ em jogada de contra-ataque: Pedro Araújo serviu Pimenta que rematou rasteiro e ao lado.
Oportunidades... só depois da meia-hora: 33’ a melhor do Gil Vicente – Rui Pedro, após fífia de Yohan Tavares, atirou por cima.
Mas o melhor chegou dois minutos depois (35’): Cuco, em jogada individual, com a bola controlada desde o meio-campo, tirou 2 adversários do caminho e, de fora da área, rematou colocado, sem qualquer hipótese para Márcio Ramos. Um excelente golo de Cuco!
Após o golo do Beira-Mar, o ritmo do jogo aumentou (finalmente!) e até ao intervalo ainda houve tempo para uma atrapalhação de Bruno Conceição e uma boa combinação entre Artur e Pedro Moreira.
Ao intervalo, a vantagem premiava a melhor equipa, num jogo quase sempre mal jogado.
A 2ª parte foi diferente. O Gil Vicente “acordou” e foi atrás do prejuízo. Apostou nos flancos e nos cruzamentos/despejos para a área, por exemplo: 57’ Rui Pedro (sempre ele) cabeceou por cima. A entrada de Zé Luís também ajudou a revolucionar o ataque gilista.
Aos 76’, chegou o balde de água fria para os aveirenses. Quando parecia que o Beira-Mar tinha o jogo controlado... Paulo Arantes numa boa iniciativa pelo flanco direito cruzou e Zé Luís (júnior do Gil Vicente) atirou a contar.
O mesmo Zé Luís, dois minutos depois, podia ter dado vantagem ao conjunto local, após cruzamento de Camargo.
Se o jogo começou "pastelão"... acabou a 100 à hora.
Nos últimos muntos o Beira-Mar ainda tentou desfazer o empate, sobretudo através das arrancadas de Wang Gang.
83’ - Djamal na transformação de um livre atirou forte e a bola passou muito perto do poste da baliza de Márcio Ramos.
89’ – Iniciativa de Wang Gang, cruzamento e Varela quase consegue desviar para a baliza.
Já nos descontos: Jogada pela esquerda de Pimenta, cruzamento para Élio que cabeceia na direcção do peito de um adversário.
Na resposta Rodrigo Galo, em jogada de contra-ataque, teve uma boa oportundiade para estabelecer o resultado final.
Última nota para Djamal – quanto a nós o melhor jogador aveirense na partida desta noite.
Deu empate... bom ou mau resultado? Só o tempo dirá...
Dos jogos que restam... Os 2 em casa são teoricamente acessíveis (mas Freamunde e Fátima também o eram) e o jogo fora frente ao Aves parece ser o mais complicado.
É preciso ter pensamento positivo, ter em conta que a regra da Vitalis é ganhar em casa e pontuar fora e que os perseguidores (Portimonense, Oliveirense, Santa Clara e Feirense) ainda vão perder pontos...
Nós acreditamos! Força Beira-Mar!

Declarações de Antonio Salvador



António Salvador falou sobre a proxima época, dizendo que está «cansado de fazer treinadores» e que ainda acredita no titulo.

Bola no Chão: O derby das decisões do título

O convite para colaborar com o blogue Jornaleiro Desportivo foi-me endereçado pelo Tiago, um dos seus administradores. Foi aceite após termos trocado algumas ideias e, assim, nasceu este espaço de opinião: Bola no Chão. Semanalmente, escreverei sobre qualquer assunto relevante da semana desportiva, seja em Portugal ou na Europa. Sempre de forma imparcial, sem afectos a qualquer clube. Hoje, dia de estreia do Bola no Chão, fica a análise do derby entre Benfica e Sporting. Conto consigo!

O Benfica é mais forte que o Sporting. Tem-no demonstrado ao longo de toda a época. Os vinte e três pontos, atraso com que os leões chegaram ao duelo com os encarnados, são um dado exemplificativo disso mesmo. Enquanto o Benfica luta pelo título, estando próximo de o conquistar, tendo a pressão do Sp.Braga mas só dependendo de si, o Sporting não tem um objectivo mais realista do que o quarto luga que lhe dará acesso à Liga Europa. Um derby, contudo, tem características diferentes. É especial, são noventa minutos que por vezes destoam de tudo o resto, é um capítulo de uma rivalidade imortal que aumenta a vontade de complicar a vida ao adversário. O Sporting, sem nada a ganhar nesta época, poderia obrigar o Benfica a redobrados cuidados na ponta final do campeonato. Seria uma consolação.


Carlos Carvalhal teve onze dias para preparar a partida com o Benfica. Fê-lo com tempo, pôde experimentar alternativas e preparar uma estratégia capaz. Privilegiando a coesão defensiva, jogando com duplo pivô defensivo (Miguel Veloso e Pedro Mendes), como já fizera, por exemplo, com o Everton e com o FC Porto, o treinador leonino colocou - sem que tenha sido uma total supresa - João Pereira descaído sob o lado direito do meio-campo do Sporting. A ideia, ao juntar dois laterais de origem, Abel no seu posto e João Pereira mais avançado, passava por procurar impedir os eventuais desequilíbrios provocados por Di María. Jorge Jesus trocou as voltas: passou Angelito para a direita, em frente a Leando Grimi, Ramires ficou na esquerda. O argentino, porém, não conseguiu espaço de progressão. Mérito do Sporting.

Na primeira parte, os leões conseguiram ser superiores ao Benfica. Foram uma equipa unida, sem pressão, jogando com a convicção de que seria possível vencer na casa do maior rival. A teia de Carlos Carvalhal para manietar os benfiquistas resultou na plenitude. O Benfica não conseguiu progredir com a bola, na tentativa de abrir espaços na defesa leonina e, então, colocar a bola em Cardozo ou Éder Luís - a aposta surpresa de Jorge Jesus, ocupando a vaga de Saviola, não teve efeitos: o brasileiro passou ao lado do jogo. Os jogadores do Sporting mostraram conhecimento dos pontos fortes dos encarnados, souberam neutralizá-los e procuraram o ataque. A maior lacuna da primeira parte leonina esteve, porém, no pendor ofensivo. Foram raras as vezes em que a baliza de Quim esteve em real perigo.

A exibição do Sporting com o intuito de impedir que o Benfica ganhasse ascendente e montasse o cerco em volta da área de Rui Patrício roçou quase a perfeição. Falhou, no entanto, quando era necessário pressionar a defensiva do Benfica. Yannick Djaló, o jogador mais desequilibrador dos leões, pouco se viu, Miguel Veloso e João Moutinho não participaram de forma assertiva nas saídas para ataque e Liedson, isolado entre os defesas encarnados, não teve meios para ser decisivo. E, aos poucos, o Benfica foi-se soltando da alçada leonina. Despertou ainda antes do intervalo e terminou junto à baliza contrária. Jorge Jesus percebeu a urgência de intervir. A equipa estava carenciada de alguém capaz de desmontar o Sporting, dominando e fazer com que fosse o opositor a procurar a bola. Pablo Aimar substituiu Éder Luís. O Benfica recomeçou melhor.

Há sempre as duas diferentes faces da moeda: o Benfica conseguiu explanar o seu futebol, jogando no meio-campo adversário, trocou a bola de pé para pé como gosta para avançar no terreno; o Sporting quebrou, perdeu a união que tivera até aí, algo a que a débil condição física de Pedro Mendes (embora tenha jogado até ao final) deu um contributo fundamental. O Benfica melhorou a cada minuto, o Sporting perdeu a intensidade e a capacidade de organização que demonstrara - só por uma vez criou perigo na segunda parte: Abel rematou de longe para defesa de Quim junto ao poste. Galvanizados pelo público, com a possibilidade de ultrapassarem mais uma barreira decisiva ruma à conquista do título, o Benfica assumiu o jogo, superiorizou-se, partiu para a baliza de Rui Patrício. Chegou ao golo aos sessenta e oito minutos.

O ataque do Benfica foi mais ágil e mais veloz do que a defesa do Sporting para marcar. Cardozo concluiu uma extraordinária jogada de Rúben Amorim, lateral na ausência de Maxi Pereira, seguido de um cruzamento-remate de Fábio Coentrão. Carlos Carvalhal procurou mudar. Não se prevenira aquando da entrada de Aimar, procurou reagir. O treinador leonino tirou Abel, recuando João Pereira, para lançar Saleiro. Não teve efeitos. Foi tarde. Tem sido apanágio nesta temporada: quando está em vantagem, sobretudo jogando na Luz, raramente o Benfica vacila e se coloca à mercê do rival. Procura, isso sim, tranquilizar-se e engordar o marcador. Iria, então, chegar ao segundo golo. O jogo terminou com o tento de Pablo Aimar. As dúvidas que restavam desapareceram, o derby ficou resolvido. A conquista do campeonato também.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Naval 1-2 Desportivo de Chaves



O Chaves fez história ao eliminar a Naval e ir á final da taça de Portugal, sendo a primeira equipa transmotana a alcançar esse feito.
A Naval entrou melhor no jogo No final do primeiro quarto de hora, Fábio Júnior abriu o livro, com um grande golo, um pontapé de bicicleta.
O Chaves sentia dificuldades a jogar contra a Naval e até ao final do jogo, a disputa a meio-campo foi imensa.
Na segunda parte, a Naval era superior mas não criava grande perigo e o Chaves com varias entradas começou a superiorizar-se.
O jogo foi a pronlongamento e ai Edu, de 19 anos, natural de Chaves, fez historiapara o clube e será um jogo de que não se esqueçerá tão rapidamente. O jovem marcou 2 golos e fez história ao meter o Chaves na final.
No final, os flavienses festejam com os seus adeptos e os figueirenses ficavam pelo caminho.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Benfica 2 - Sporting 0


Numa noite de dérbi lisboeta, encontraram-se o Benfica e o Sporting no estádio da luz, para o Benfica um jogo muito importante rumo ao titulo, já o Sporting mais um jogo de um campeonato perdido em que tudo correu mal e a sua prestação ficou sempre aquém das expectativas. 1ª parte a equipa leonina entrou bem no jogo, atrevida e com garra, recuperando bolas perdidas pelo Benfica e espreitando a baliza de Quim sempre que pôde, não obstante só mesmo de bola parada o Sporting chegou com perigo junto da baliza encarnada. O Benfica que entrou desorientado com Eder Luiz a titular próximo de Cardozo, perdeu inúmeros passes, e lances em que acusava alguma lentidão por parte de alguns jogadores, só de bola parada conseguiu ameaçar a baliza leonina sem que algum lance claro de golo ocorre-se para desfazer o empate que perdurou até ao intervalo. Com a 2ª parte voltou a emoção e o espectáculo digno desse nome, o Benfica pareceu renascer das cinzas como se de uma Fénix se trata-se, começou a 2ª parte com a substituição de Éder Luiz por “El Mago” Pablo Aimar, a salientar a falta de Ramires sobre Yannick e outra um pouco mais dura de Luisão sobre Liedson, podendo esta última ser sancionada com cartão vermelho e consequente expulsão da partida, o jogo prosseguiu o Benfica soltou-se o Sporting pareceu desorientar-se perante a avalanche ofensiva da equipa encarnada. O Sporting respondia como podia, Abel destapa um remate de fora de área ao qual Quim respondeu com uma brilhante defesa e logo de seguida num lance ofensivo iniciado por Ruben Amorim, dá-se a primeira explosão na Luz, o Benfica chega ao golo por Óscar Cardozo num desvio a cruzamento de Fábio Coentrão, Cardozo limitou-se a tocar o esférico e a distanciar-se de Falcão na luta pela liderança dos melhores marcadores da liga, saindo logo de seguida sendo substituído por Kardec. O Sporting sente o golo, e treme agora frente a um Benfica confiante á procura do 2º golo que tranquiliza-se a equipa, e Pablo Aimar foi a peça que mudou o jogo da equipa encarnada, o Sporting não consegue reagir e foi num lance espectacular que o Benfica chega ao segundo golo um passe acrobático de Ramires isola Pablo Aimar que de forma sublime passa pelo guardião leonino e sentencia o jogo, dando a machada final nas aspirações do Sporting (se é que ainda lhe restava alguma), o estádio da luz quase vem abaixo com tanta euforia, o Sporting perde-se em faltas, Veloso tem uma entrada dura sobre Ramires, também passível de ser sancionada com um carto vermelho que acabou por também não ser mostrado. Jesus Puxa pelos adeptos, ouvem-se “olés” nas bancadas, o público está ao rubro, e é com o apito do árbitro que se ouve e se sente mais uma explosão de alegria, Jesus está eufórico, os jogadores do Benfica abraçam-se de contentamento o título está mais perto, David Luiz fez um jogo impressionante na defesa, Aimar foi a peça clave na segunda parte, Martins mais uma vez esteve bem no meio campo encarnado, Coentrão parece adaptado á sua nova posição, bom jogo do colectivo encarnado. Mais uma final conquistada rumo ao 32º título de campeão nacional, já cheira a festa, cheira a Benfica campeão.
Miguel Zagalo